[Discussão] Tempo é reflexo de qualidade?

Com toda aquela discussão dos FPS anuais e os jogos de esporte que vendem rios, mas inovam pouco, temos uma discussão iminente.

Acho que todos devem ter ouvido aquele ditado "dê tempo ao tempo", geralmente ele seria dito por alguém para que a pessoa em questão espere para que aconteça algo bom ou para que certa coisa dê certo, mas o que isso tem a ver com games? Tudo.

Hoje temos como o exemplo mais claro os FPS's que são lançados anualmente, que mudam pouco de um jogo para o anterior, que vendem muito bem, mas... estes são ruins mesmo que não mudem muito? Questão de gosto, mas certamente estes não seriam jogos em que a crítica por inteira iria adorar, que iria marcar nossas vidas ou que seria algo digno de lembrança, apenas coisas passageiras.

Temos os casos mais disfarçados como os jogos Mário, que são anuais, mas tem milhões de linhas diferentes à seguir, mas mesmo assim não são marcantes e as vezes até se pode tornar descartáveis, aí é que entramos na questão de tempo.

Jogos que vem com uma carga maior de tempo tem a tendência natural de serem melhores, pelas questões de um maior tempo para se pensar no enredo, na trilha sonora, um maior tempo para se polir os gráficos, para haver mais detalhes, pensar mais na jogabilidade, dar aos produtores um pensamento mais comodo etc.
Porém a questão é: Se todos os jogos levassem uma carga maior de tempo de produção, o mercado gamer ficaria parado por um longo período de tempo, os jogos que você teria de jogar você provavelmente você já teria-os terminado, mas será que valeria a pena ficar sempre esperando um longo tempo para jogar só para ter uma experiência melhor? Em minha opinião é um mal necessário, mas as proporções tomadas foram tão grandes que temos que repensar sobre isso novamente, mas mesmo assim, talvez esperar um grande período para termos jogos como BioShock Infinite no mercado vale a pena, porem aí entra a questão de tempo-qualidade, uma balança.

Temos os casos dos jogos com grande potencial, mas pelo baixo período de tempo acabaram por serem estragados, como The Walking Dead: Survival Instinct, que trouxe ideias boas, uma ambientação que poderia ser melhor aproveitada e personagens que poderiam ser melhores explorados e que tinham potencial, mas o período esdruxulo de apenas 6 meses de produção fez com que o potencial ficasse apenas no papel.

Outros casos como Crash Bandicoot na sua era de ouro, 4 jogos seguidos, levando o tempo de apenas um ano entre seus lançamentos, mas com uma diferença de qualidade sempre notória e em ascensão, como os próprios Mários, como Ocarina of Time e Majora's Mask que entre os dois tiveram curtos espaços de tempos, mas que são dois jogos marcantes para muitos, são casos exclusivos de produtoras que conseguem fazer um trabalho magnífico em curto espaço de tempo.

E aí, qual a sua opinião?

Pessoalmente, eu prefiro esperar dois ou três anos por um game que realmente valha a pena, do que estes feito as pressas.. Além de que, o fato de um game ser feito rapidamente significa que há diversas pessoas envolvidas com este, trazendo assim um desarmonia no produto final..

Melhor exemplo que posso citar é o atual Resident Evil 6.. Este foi um dos maiores projetos da capcom, por fazer diversas pessoas trabalharem juntas para lançarem o game rapidamente. Enquanto em alguns locais o game esbanja gráficos lindos, outros eles deixam a desejar com texturas meio fracas. E alguns outros problemas que podem prejudicar um pouco a jogatina..

Porém este fator só se deve levar em conta atualmente, visto que antigamente eram lançados um jogo atrás do outro, cada um conseguindo se sobressair ainda mais que o antecessor. Isto porque os jogos eram mais simples (AH JURA !? lol) e haviam menos pessoas envolvidas, logo o trabalho ficava mais harmonioso não havendo tantos espaços para erros e problemas técnicos.


Por esses e outros motivos, eu prefiro esperar durante um bom tempo por um produto que tenha um excelente resultado e que realmente consiga nos marcar, ao invés de sair um jogo bom todo ano...

E eu nem vejo pontos negativos nisto, pois este papo de ter de esperar muito tempo para ter tal jogo lançado é frescura.. lol. Há tantos outros jogos com os quais você pode ir se divertindo até lá, assim como outras coisas para se fazer. Afinal de contas, nossa vida não se resume a video-game! -qn


Anyway, ótima proposta de discussão Henko! Gostei de ver, karmado! c:

Eu concordo com o que foi dito acima pelo Uchiha, porém tbm acho valido ressaltar que jogos como Assassins Creed estão saindo em uma frequencia anual, sendo que sua qualidade é inquestionável

Ótimo tópico Hekon. Está Karmado!

Bem, concordo com que Uchira falou: prefiro esperar um bom tempo para um jogo espetacular do que espera pouco por um jogo um tanto mais ou menos. Não digo que só os FPS sofrem esse mal, os jogos de Futebol já foram para esse rumo há muito tempo e aparentemente alguns jogos de Plataforma também seguiram isso.

Isso prova que algumas empresas atualmente estam pouco se lixando para qualidade. Eles querem é dinheiro....

Em relação ao Crash Bandicoot, acho que o jogo foi mais uma evolução do que uma renovação. Se jogar o primeiro Crash e o terceiro, nota-se que o jogo é o mesmo, porém está bem mais trabalhado, chegando, na minha opnião, perto da perfeição no ultimo jogo.

Creio que é uma conjunção de fatores, afinal nem sempre um jogo desenvolvido em um tempo curto é ruim e outro que vem sendo prometido e desenvolvido há muito tempo é péssimo. Acima do tempo está o empenho e noção básica de prioridades e o que é e o que não é possível, afinal de nada adianta a equipe entregar um jogo com N recursos, se não teve tempo para dar um bom desenvolvimento a todos. Ou então querer jogar diversas funções, acréscimos e tudo que for possível na cara do jogador, se isto não é necessário. Resumindo, para mim, saber definir prioridades é reflexo de qualidade.

BrunoBrx escreveu:Eu concordo com o que foi dito acima pelo Uchiha, porém tbm acho valido ressaltar que jogos como Assassins Creed estão saindo em uma frequencia anual, sendo que sua qualidade é inquestionável

Neste caso eu sou forçado a discordar em partes...

Assassins Creed 3 é prova de que fazer as coisas as pressas não da muito certo.. Afinal de contas, a qualidade de AC2, AC Brotherhood e AC Revelations são de longe, muito superiores ao seu sucessor... Sem falar que este AC4 também não está prometendo muitas coisas..

Mas Uchiha, você iria preferir que RE, por exemplo, cada jogo tivesse pelo menos uns 3 anos de produção para que o jogo ofereça uma melhor experiência? São dois lados, eu por exemplo não acho muito problema, mas no tópico eu tentei por algo mais "jornalístico", mostrar os dois lados, sendo imparcial.

Bom, concordo com a afirmação que o aumento do número da equipe pode encurtar mais o tempo de produção, mas isso resultaria um maior gasto por parte das produtoras, levando em consideração que eles não saibam o quanto o game vai vender...

Raete, bom, é verdade, foi uma evolução, uma das boas coisas que fizeram nestes games foram aproveitar coisas de outros games, não copiando, mas aperfeiçoando e colocando suas ideias no conceito.

Luigi, concordo também, se for ver, desenvolvedores que sabem que caminho seguir desde o início, tendem a cumprir as metas mais facilmente, pois não iriam se complicar com o prazo nem se "perder" no meio do caminho.

Para mim, os AC's vem perdendo qualidade, o motivo é que estão fazendo algo mais "por cima" e não algo mais trabalhado, fazendo florescer os detalhes encantadores dos primeiros jogos e o sistema de combates que vinha evoluindo, mas ficou algo menos pensado, também acho que meio que perdeu o foco, Connor num gameplay exibido antes do lançamento invade uma espécie de base e sai matando todos na cara dura, este que eu saiba não é uma das ideias presadas em AC.

eu vejo como necessário.
é como as desenvolvedoras ganham dinheiro, dada essa crise q estamos em que desenvolver algo de qualidade pode ser muito caro. mas acho elas tbm nao podem viver só disso.

a ubisoft lança seus just dance, e até assassin creed, mas tbm trabalha em coisas como watch dogs.
a nintendo lança seus NSMB, mas tbm seus fire emblem, metroid e zelda, mais demorados e de bem melhor qualidade, apesar de nao venderem tanto.

esse equilibrio eu acho benéfico.

Hekonzord escreveu:Mas Uchiha, você iria preferir que RE, por exemplo, cada jogo tivesse pelo menos uns 3 anos de produção para que o jogo ofereça uma melhor experiência? São dois lados, eu por exemplo não acho muito problema, mas no tópico eu tentei por algo mais "jornalístico", mostrar os dois lados, sendo imparcial.

Eu preferiria sim... xD

Pois vejamos bem, em 2012 tivemos TRÊS Resident Evil diferentes.. Operation Raccoon City é um game muito ruim, tanto que até mesmo eu, desisti de jogar o jogo umas três vezes, para finalmente tirar um tempinho e conseguir zerar ele..

Resident Evil 6 eu amei de coração, e para min é até hoje o meu melhor game adquirido.. Porém confesso que ele tem alguns probleminhas, dos quais se eles tivessem tirado um tempo a mais para polir o game, ele estaria perfeito.. Mas como eles estavam super apressados com o lançamento do game, chegando até mesmo a adiantar o lançamento, deu no que deu.. rs

Resident Evil: Revelations aparentemente é exceção a regra, pois é sem duvidas um jogo perfeito... . E essa versão HD que irá lançar agora trará ainda mais melhoria, não tenho do que reclamar.. xD

Anyway, para min Resident Evil 7 só em 2015 no PS4! Afinal de contas, quando foi anunciado o PS4, eles declararam que Resident Evil é sem duvidas uma das franquias mais importantes para eles e que deveríamos aguardar novidades. (Algo do tipo -q)

Hekonzord escreveu:Bom, concordo com a afirmação que o aumento do número da equipe pode encurtar mais o tempo de produção, mas isso resultaria um maior gasto por parte das produtoras, levando em consideração que eles não saibam o quanto o game vai vender...

Se o game já possui um nome popularmente conhecido, é uma aposta ganha. RE ORC mesmo sendo uma droga, vendeu bastante...

Niddo, aí entra os fatores extras, nós sendo bombardeados de ótimos jogos todo semestre, será que daria tempo e dinheiro para eu adquirir tal jogo? Uns teria de ficar de fora e consequentemente abaixando as vendas, considerando que esta é a realidade muitos, e tem aquele fator, as empresas depois dos jogos lançados ainda trabalham em algumas possíveis correções, multiplayer, DLC's etc, será que daria para focar em um novo projeto? Será que se não focar muito nele o resultado sairia ruim?

Bom, é verdade isto Uchiha, se a franquia já ter renome é garantia de uma parcela de vendas e isso não tem como negar.

Olha, 2015 já é um bom tempo para se pensar e se fazer num novo RE, já que o RE6 foi feito em 2012, temos um grande tempo para as coisas sairem mais bem feitas, mais polidas... Este ao meu ver também é um tempo necessário para não saturar a franquia e o nome Resident Evil, contando que não haja um spin-off ou algo parecido neste intervalo de tempo.

É até bizarro pensar que em 2012 tivemos 3 RE, mas que pelo menos a qualidade se manteve numa média levando em consideração o tempo de lançamento entre eles, pois só RE Orc foi bem ruim, enquanto tivemos um muito bom (RE6) e um excelente (REvelations) no mesmo ano.

jonathanalis escreveu:a ubisoft lança seus just dance, e até assassin creed, mas tbm trabalha em coisas como watch dogs.
a nintendo lança seus NSMB, mas tbm seus fire emblem, metroid e zelda, mais demorados e de bem melhor qualidade, apesar de nao venderem tanto.

Olha, tenho que concordar...

Sobre os FPS e a falta de mudanças, a industria gamística, assim como muitas outras, sempre viveu a regra do ''Siga o líder''.

Na época do NES, por exemplo, Plataformers e Action Plataformers eram os gêneros que reinavam pois muitas companhias queriam pegar a onda do sucesso de jogos como Super Mario Bros., Castlevania ou Contra.

Se você se distânciar muito do conceito do líder, há riscos de seu plano dar ou não dar certo. Btw, tem empresas que não querem ''pagar para ver''(e, sinceramente, elas até tem razão pois custa MUITO CARO ''pagar para ver'')e preferem fazer algo já estabelecido, mas ao seu próprio estilo.

Lembro inclusive de certa entrevista com um responsável pela criação de TimeSplitters, um FPS bem original e humorado, onde ele dizia algo sobre as publishers não quererem investir no jogo pois era diferente demais do que estava no mercado.

Resumindo:As empresas estão com medo de inovar e desagradar o enorme público que já se estabeleceu com lideres como Call of Duty e Halo.
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Em relação ao tempo, acho que isso depende de companhia para companhia e o trabalho investido por elas.

De um lado, por exemplo, vemos Dukem Nukem Forever: Um jogo que já foi cancelado várias vezes e demorou anos para ser lançado.

Quando Dukem Nukem Forever foi finalmente disponibilizado ao público, foi apedrejado sem dó pela crítica e jogadores.

De outro vemos Sonic the Hedgehog 2006: Game que foi ''rushado'' de uma forma tão triste que muitos glitches e falhas de design não foram corrigidas na versão final.

Enquanto eu também penso que demora significa um game melhor e bem pensado, não deixo de duvidar se determinada companhia pode ou não dar conta do recado. Afinal de contas, falhas acontecem, né...

UchihaZoro escreveu:
Assassins Creed 3 é prova de que fazer as coisas as pressas não da muito certo.. Afinal de contas, a qualidade de AC2, AC Brotherhood e AC Revelations são de longe, muito superiores ao seu sucessor... Sem falar que este AC4 também não está prometendo muitas coisas..

O pior de tudo é que o jogo não foi feito as pressas. Assassin's Creed 3 teve 2 anos e meio de desenvolvimento. Uma equipe foi montada pra fazer esse jogo logo após o término de Assassin's Creed 2. O único com mais tempo de produção que o 3 foi o 1.

Muitos jogos bons saem em prazos apertados, o problema é que daí sempre tem coisa que tem de ser cortada no meio do caminho e nem todos os problemas vão ser corrigidos. Mas também o time geralmente é grande e tem dinheiro pra fazer, como em grande parte dos títulos AAA.

O problema é quando cortam muito o tempo e a verba do projeto. Isso acontece MUITO no Japão, só que de maneira mais exagerada que no ocidente, por isso tem sido tão difícil por lá, e por isso que é mais difícil sair grandes títulos, e muitos bons desenvolvedores reclamam da situação e estão no caminho da independência das grandes publishers.

Enfim, tempo é importante claro, como qualquer projeto, seja em jogos, filmes, ou em qualquer outra área. Agora, sozinho reflexo de qualidade não é. A qualidade depende de vários fatores. Entre eles acho, tempo, verba e liberdade de criaçãos os mais importantes. É o equilíbrio perfeito, e quanto mais interferir em qualquer um deles pior.

Mazza escreveu:
Em relação ao tempo, acho que isso depende de companhia para companhia e o trabalho investido por elas.

De um lado, por exemplo, vemos Dukem Nukem Forever: Um jogo que já foi cancelado várias vezes e demorou anos para ser lançado.

Quando Dukem Nukem Forever foi finalmente disponibilizado ao público, foi apedrejado sem dó pela crítica e jogadores.

Concordo com a primeira parte, mas Duke Nukem Forever foi um caso especial. Além de cancelado várias vezes ele passou de mão em mão e nunca teve um tratamento muito grande. No final só "terminaram" e lançaram.

Sleeping Dogs teve um desenvolvimento sofrido também, só que pelo menos não foi tão dramático quanto DNF e conseguiu se sair melhor.

Hekonzord escreveu:Com toda aquela discussão dos FPS anuais e os jogos de esporte que vendem rios, mas inovam pouco, temos uma discussão iminente.

Até então discuti sobre o tempo me baseando em projetos que vão começar do zero. Agora FPS e jogos de esporte já tem um molde pronto pra trabalhar emcima, e a intenção nunca foi fazer algo de grande qualidade que realmente trouxesse algo de novo, mas vender, vender e vender. O pouco tempo de desenvolvimento é mais do que o suficiente pra isso. Eles também criaram uma base de fãs própria, uma mais casual e que nem sempre se importam tanto com a indústria como nós. Eu mesmo tenho amigos com PS3 que só jogam isso, e que sequer conhecem Uncharted por exemplo. Mesma coisa com o grande número de pessoas que assiste os enlatados de hollywood. É algo mais casual, que sempre está em número bem maior que os fãs hardcore, e quanto maior a indústria, maior vai ser o número desses títulos anuais e seus clones.

Em relação ao Duke Nuken Forever, é aquilo que o Wolf já disse, o alto tempo de produção se deu aos inúmeros cancelamentos e a passagem de produtora por produtora até que uma conseguisse dar fim ao projeto.

Sobre seguir o líder, acho válido, mas o caso é não ser igual ao líder e também não seguir tanto o líder, devíamos ter um balanceamento de gêneros, hoje a maioria é shotter e se é um adventure, tem características de shotter, não se tem tanto equilibro, porém o PS3 com seus exclusivos vem tentando mante-lo, pois se for olhar os exclusivos da Sony são bem diversificados e na geração seguinte esse problema de apenas shotters tende a acabar, como a própria Sony disse que não quer apenas isso em seu novo console.

AC3 eu acho que foi mais relaxo por parte dos desenvolvedores, pois tempo tiveram, eu vejo assim, dar mais tempo que dizer que você quer que algo saia mais bem feito, tempo pode não ser reflexo de qualidade, mas ele dá a oportunidade de ter a qualidade.

Wolfman escreveu:Até então discuti sobre o tempo me baseando em projetos que vão começar do zero. Agora FPS e jogos de esporte já tem um molde pronto pra trabalhar emcima, e a intenção nunca foi fazer algo de grande qualidade que realmente trouxesse algo de novo, mas vender, vender e vender. O pouco tempo de desenvolvimento é mais do que o suficiente pra isso. Eles também criaram uma base de fãs própria, uma mais casual e que nem sempre se importam tanto com a indústria como nós. Eu mesmo tenho amigos com PS3 que só jogam isso, e que sequer conhecem Uncharted por exemplo. Mesma coisa com o grande número de pessoas que assiste os enlatados de hollywood. É algo mais casual, que sempre está em número bem maior que os fãs hardcore, e quanto maior a indústria, maior vai ser o número desses títulos anuais e seus clones.

Isso eu tenho que concordar totalmente, os FPS e jogos de esporte conseguiram atingir as grandes massas que não ligam tanto para a indústria de games, que apenas tem o console para jogar jogos assim, estes inclusive são os que mais pirateiam, mas o número deles que pirateiam diminuiu bastante nessa geração pelo fator multiplayer desses jogos FPS.